Quais foram as consequências do Covid-19 nos Canteiros de obras

A chegada de um novo vírus que já fazia vítimas em outros países, foi e está sendo muito impactante aqui no Brasil. Com o aparecimento da Covid-19 teve diversas mudanças repentinas em nosso cotidiano, que modificaram a forma de como nós nos portamos e vivemos. Não demorou muito para que as alterações impactassem diretamente todos os setores da economia e não foi diferente com a construção civil.

Logo chegaram os estudos e recomendações que mudaram de vez todo o comportamento da nossa sociedade. Um dos exemplos principais é o uso da máscara, que nós do ocidente não tínhamos tanta familiaridade quanto o povo ocidental, que já tem esta cultura há muito tempo, e consequentemente tivemos dificuldades para a implantação desta medida no país.

Com o passar do tempo fomos nos adaptando as precauções e na medida do possível as mudanças vieram e transformaram também o ambiente de trabalho de muitas pessoas. Assim aconteceu com os canteiros de obras também, que tiveram uma tarefa difícil de “trocar o pneu com o carro andando”, visto que muitas das obras não sofreram paralisação e a adaptação foi ocorrendo ao mesmo tempo em que se chegavam as novas informações.

Representação de Canteiro de obra. 

Fonte: Raw Pixel, 2021.

Algumas recomendações, podem ser que sejam temporárias e que não farão mais parte do nosso cotidiano ao final da pandemia, como por exemplo: Medição de temperatura de todos diariamente, o uso contínuo de máscaras, distanciamento de no mínimo 1m entre os trabalhadores, restrição de visitantes e entre outras atitudes que hoje são essenciais para mantermos a segurança e saúde de todos.

Porém existem medidas que se tornaram presente com a chegada do vírus, que provavelmente se tornarão fixas, e deveríamos até mesmo nos questionar o por quê nós não havíamos implantado antes.

Um dos aspectos que podemos chamar atenção é a instalação de pias para higiene das mãos em alguns pontos da obra. Sabemos que a higiene das mãos constantemente é importante para evitarmos diversas doenças, com certeza deveria ser uma precaução que já deveríamos ter há muito tempo e ser padronizada em grande parte das obras.

Outro fator que devemos nos atentar, é que grande parte das obras são responsáveis por produzir muita poeira, seja um edifício em fase de reforma ou demolição, bem como um edifício em construção, por meio da movimentação de veículos e execução de algumas atividades que resultam na produção de material pulverulento. E isso nos faz pensar que a única forma de estabelecermos uma proteção é o uso de máscara, visto que a inalação de partículas de poeira pode causar doenças respiratórias.

Por fim, devemos salientar a importância de não compartilhar ferramentas e equipamentos de proteção individual (EPI) principalmente atualmente, pois podemos transmitir o vírus através destes objetos também. Mas, obviamente que esta ação já deveria ser uma realidade antes mesmo do Covid-19, pelos mesmos motivos já citados anteriormente, e pode ser que estas medidas passam a serem levadas com mais rigor, visto o que já passamos neste período de pandemia.  

Complementando este artigo, recomendo uma cartilha feita pela Organização Mundial da Saúde, que busca informa de forma mais detalhada as prevenções e cuidados que devem ser implantados nos canteiros de obras para garantir a segurança de todos. A mesma relata inclusive situações em que devemos ter uma atenção maior, como refeitórios e áreas comuns da obra.

Caso desejem maiores informações em português, recomendamos acessar o artigo do blog Mobuss Construção, que disponibiliza informações claras de como devemos lidar com a higienização do canteiro de obras, tal como ações de distanciamento e cuidados em geral.

A seguir iremos recomendar um vídeo que descreve diversas dicas importantes que podemos executar no canteiro de obras, com o objetivo de diminuir as chances de transmissão do vírus Covid-19. Além disso, muitas das medidas de saúde e higienização podem ser aplicadas após a pandemia, assegurando a saúde de todos os trabalhadores na obra.

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Autor: Henrique Osório